Afastando-se, agarrava-lhe a mão como que pedindo “fica”,
mas nada dizia, apenas olhava-o até que ele enfim, sumia no corredor.
A vontade
que sentia era de correr e abraçá-lo uma vez mais, mas contentava-se a olhá-lo
ir da janela do primeiro andar.
“Me queira, me abrace, fique perto, não fuja de mim, acalma essa minha falta de você, essa vontade de tê-lo por perto, me diga que não demora a chegar, volte e me ame”, dizia ela em pensamento no instante em que ele descia as escadas e partia.
Voltava e afundava a cabeça no travesseiro e
chorava até não puder mais.
(Luara Batista)
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