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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

CULTIVE A AMIZADE





A verdadeira amizade nos socorre quando menos esperamos!


Não preciso falar aqui da importânica de se cultivar as boas amizades para ser feliz. Milan Kundera diz que “toda amizade é uma aliança contra a adversidade, aliança sem a qual o ser humano ficaria desarmado contra seus inimigos. Os amigos recentes custam a perceber essa aliança, não valorizam ainda o que está sendo contraído. São amizades não testadas pelo tempo, não se sabe se enfrentarão com solidez as tempestades ou se serão varridos numa chuva de verão.”
A verdadeira amizade nos socorre quando menos esperamos! Podemos esquecer aquele com quem rimos muito, mas nunca nos esquecemos daqueles com quem choramos. Os corações que as tristezas unem permanecem unidos para sempre.
Na prosperidade os verdadeiros amigos esperam ser chamados; na adversidade, apresentam-se espontaneamente. A fortuna faz amigos. A desgraça prova se eles existem de fato. É preciso saber fazer e cultivar amizades. Isso depende de cada um de nós; antes de tudo, do nosso desprendimento e fidelidade ao outro.
Para conquistar um amigo é preciso criar um “deserto” dentro de si, aceitando que o outro venha ocupá-lo.
Acolher o amigo é, em primeiro lugar, ouvir. Alguns morrem sem nunca ter encontrado alguém que lhes tenha prestado a homenagem de calar-se totalmente para ouvi-los. São poucos os que sabem ouvir, porque poucos estão vazios de si mesmos, e o seu ''eu'' faz muito barulho. Se você souber ouvir, muitos virão lhe fazer confidências.
Muitos se queixam da falta de amigos, mas poucos se preocupam em realizar em si as qualidades próprias para conquistar amigos e conservá-los.
Se você quiser ser agradável às pessoas, fale a elas daquilo que lhes interessa e não daquilo que interessa a você. A amizade é alimentada pelo diálogo; que é uma troca de ideias em busca da verdade. Muito diferente da discussão, que é uma luta entre dois, na qual cada um defende a sua opinião.

A verdadeira amizade não pode ser alimentada pela discussão, somente pelo diálogo.
Em vez de demonstrar exaustivamente que o amigo está errado, ajude-o a descobrir a verdade por si mesmo; isso é muito mais nobre e pedagógico.

Se você quiser agir sobre seu amigo, de verdade, para que ele mude, comece por amá-lo sincera e desinteressadamente.
A amizade também exige que se corrija o amigo que erra; mas devemos censurar os amigos na intimidade; e elogiá-los em público. Nada é tão nocivo a uma amizade como a crítica ao amigo na frente de outras pessoas; isso humilha e destrói a confiança. Nunca desista de ajudar o amigo a vencer uma batalha; não há nem haverá alguém que tenha caído tão baixo que esteja fora do alcance do amor infinito de Deus e do nosso socorro.

Uma amizade só é verdadeira e duradoura se é baseada na fidelidade. Cuidado, pois, para magoar alguém são necessários um inimigo e um amigo: o inimigo para caluniar e um “amigo” para transmitir a calúnia.

(Trecho extraído do livro "Para ser feliz")

O FRIO QUE VEIO DE DENTRO



Conta-se que seis homens ficaram presos numa caverna por causa de uma
avalanche de neve.
Teriam que esperar até o amanhecer para receber socorro. Cada um deles
trazia um pouco de lenha e havia uma pequena fogueira ao redor da qual eles
se aqueciam.
Eles sabiam que se o fogo apagasse todos morreriam de frio antes que o dia
clareasse.
Chegou a hora de cada um colocar sua lenha na fogueira: era a única maneira
de poderem sobreviver.
O primeiro homem era racista. Ele olhou demoradamente para os outros cinco e
descobriu que um deles tinha a pele escura.
Então, raciocinou consigo mesmo: "Aquele negro! Jamais darei minha lenha
para aquecer um negro". E guardou-a protegendo-a dos olhares dos demais.
O segundo homem era um rico avarento. Estava ali porque esperava receber os
juros de uma dívida. Olhou ao redor e viu um homem da montanha que trazia
sua pobreza no aspecto rude do semblante e nas roupas velhas e remendadas.
Ele calculava o valor da sua lenha e, enquanto sonhava com o seu lucro,
pensou: "Eu, dar a minha lenha para aquecer um preguiçoso? Nem pensar".
O terceiro homem era negro. Seus olhos faiscavam de ressentimento. Não havia
qualquer sinal de perdão ou de resignação que o sofrimento ensina.
Seu pensamento era muito prático: "É bem provável que eu precise desta lenha
para me defender. Além disso, eu jamais daria minha lenha para salvar
aqueles que me oprimem". E guardou suas lenhas com cuidado.
O quarto homem era um pobre da montanha. Ele conhecia mais do que os outros
os caminhos, os perigos e os segredos da neve. Este pensou: "Esta nevasca
pode durar vários dias. Vou guardar minha lenha."
O quinto homem parecia alheio a tudo. Era um sonhador. Olhando fixamente
para as brasas, nem lhe passou pela cabeça oferecer a lenha que carregava.
Ele estava preocupado demais com suas próprias visões (ou alucinações?) para
pensar em ser útil.
O último homem trazia nos vincos da testa e nas palmas calosas das mãos os
sinais de uma vida de trabalho. Seu raciocínio era curto e rápido. "Esta
lenha é minha. Custou o meu trabalho. Não darei a ninguém nem mesmo o menor
dos gravetos".
Com estes pensamentos, os seis homens permaneceram imóveis. A última brasa
da fogueira se cobriu de cinzas e, finalmente apagou.
No alvorecer do dia, quando os homens do socorro chegaram à caverna
encontraram seis cadáveres congelados, cada qual segurando um feixe de
lenha.
Olhando para aquele triste quadro, o chefe da equipe de socorro disse:
"O frio que os matou não foi o frio de fora, mas o frio de dentro".

(Autor desconhecido)

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

"Closer - Perto Demais": por que somos infelizes em amor?


Concordo com Caetano Veloso, "de perto ninguém é normal". Mas "Closer - Perto Demais", de Mike Nichols, me deixou pensando diferente: de perto, somos normais demais.
        O filme é uma demonstração tocante de nossas impotências e incompetências sentimentais. Se você quer saber por que, em regra, somos infelizes em amor, não perca.
        Para não estragar o prazer de quem não viu o filme, nada de resumo, apenas as reflexões fragmentárias com as quais passei a noite, depois de ter assistido a "Closer - Perto Demais".
        1) Por que, no meio de uma história amorosa que funciona, um encontro (que sempre parece mágico) pode levar alguém a trocar a intimidade de um casal companheiro por uma visão?
        Os evolucionistas dizem que os homens são infiéis por necessidade biológica. Para que a espécie continue, os machos seriam programados com o desejo de fecundar todas as fêmeas possíveis. A teoria tem uma falha: as mulheres são tão infiéis quanto os homens (embora os homens se recusem a acreditar nessa banalidade).
        O senso comum tem outra explicação: a paixão iria se apagando com a repetição, os humanos gostariam de novidade. Pequeno problema: a idéia de que a novidade seja um valor é especificamente moderna; no entanto a inconstância em amor é um hábito antigo. Outro problema ainda maior: na condução de nossas vidas, somos obstinadamente repetitivos. Insistimos nas mesmas fantasias e nos mesmos sintomas. Contrariamente ao que diz o provérbio, errar é divino, perseverar é humano. Por que seria diferente em matéria amorosa? Como pode ser que um encontro, em que mal se sabe quem é o outro ou a outra, contenha uma promessa que basta para levar alguém a dar um chute num amor que dura?
        Tento responder: apaixonar-se é idealizar o outro, durar no amor é lidar com a realidade do amado ou da amada. Antes de ponderar os charmes da idealização, duas observações.
        Um impasse: para manter a paixão, devo continuar idealizando o parceiro. Mas, para idealizar o outro, devo mantê-lo a distância. Se mantenho o outro a distância, renuncio aos prazeres de amor, companheirismo, cumplicidade, convivência.
        Um paradoxo: se me separo porque me apaixono por outra ou outro, o parceiro que deixei se distancia de mim, portanto volto a idealizá-lo e a me apaixonar por ele.
        2) Por que gostaríamos tanto de idealizar o outro que vislumbramos num novo encontro? Uma nova paixão amorosa é provavelmente o sentimento que mais pode nos transformar, para o bem ou para o mal. Por exemplo, se o outro me idealiza, carrego seu ideal como um casaco novo: modifico minha postura para que o pano caia bem no meu corpo. De uma certa forma, tento me parecer com o ideal que o outro ama em mim.
        Cada amor, quando começa, é uma aventura. Não porque encontro um novo parceiro, mas porque, ao me apaixonar, descubro ou invento um novo ideal e, ao ser amado, mudo para me aproximar do que o outro imagina que eu seja.
        A inconstância amorosa talvez seja a expressão imediata do desejo de mudar -não de trocar de parceiro, mas de se reinventar.
        Não é estranho que, na hora em que um amor começa, alguém decida se dar um novo nome. Nenhuma mentira nisso, apenas a convicção e a esperança de que a paixão nos transforme.
        Infelizmente, mudar é difícil: a sedução exercida pelos novos amores é uma veleidade, um pouco como as resoluções de que as coisas serão diferentes no ano que começa.
        3) Dizem que um casal que se ama briga muito. O uso erótico das brigas é conhecido: a paz se faz na cama. Menos conhecido é o uso amoroso das brigas: chegar ao limite da ruptura pode ser um jeito de recomeçar, de voltar ao momento inicial da paixão, quando ambos esperavam que o amor os transformasse.
        Problema: ninguém sabe qual é o ponto de equilíbrio além do qual as brigas não garantem renovação nenhuma, apenas desgastam um amor que se perde.
        4) Alguém se apaixona por outra pessoa porque, ele se queixa, sua parceira precisa dele. É aquela coisa: seu amor me exige demais, você me sufoca, me prende. Isso, é claro, é um jeito de dizer: com você sou sempre o mesmo. Também é uma projeção: separo-me porque não agüento minha própria dependência de você. Visto que me detesto por estar a fim de lhe pedir amor a cada minuto, acho intolerável que você me peça.   Quem pensa e age assim, em geral, fica sozinho no fim.
        5) Um homem volta para o lar depois de ter estado nos braços de outra. Sua mulher pergunta: você me ama ainda? Ela tem razão, é a única pergunta que importa.
        Uma mulher volta para o lar depois de ter estado nos braços de outro. Seu homem pergunta: você esteve com ele? Insiste: quero a verdade. Pede os detalhes: gostou? Gozou? Onde aconteceu, em que posição, quantas vezes?
        O ciúme feminino é uma exigência amorosa. O ciúme do homem é uma competição com o outro, um duelo de espadas, uma esgrima homossexual que tem pouco a ver com o amor pela amada e muito a ver com as excitantes lutinhas masculinas da infância.
        Enfim, quem sabe o filme nos ajude a inventar jeitos de amar menos desafortunados e mais interessantes.

(Não conheço a autoroia)

terça-feira, 13 de setembro de 2011

A ARANHA E A FÉ



Uma vez um homem estava sendo perseguido por vários malfeitores que queriam matá-lo.
O homem, correndo, virou em um atalho que saía da estrada e entrava pelo meio do mato e, no desespero, elevou uma oração a Deus da seguinte maneira:
- Deus Todo Poderoso, fazei com que dois anjos venham do céu e tapem a entrada da trilha para que os bandidos não me matem!!!
Nesse momento escutou que os homens se aproximavam da trilha onde ele se escondia e viu que na entrada da trilha apareceu uma minúscula aranha.
A aranha começou a tecer uma teia na entrada da trilha.
- Senhor, eu vos pedi anjos, não uma aranha. Senhor, por favor, com tua mão poderosa coloca um muro forte na entrada desta trilha, para que os homens não possam entrar e me matar...
Então ele abriu os olhos esperando ver um muro tapando a entrada e viu apenas a aranha tecendo a teia.
Os malfeitores estavam entrando na trilha, na qual ele se encontrava, e ele estava esperando apenas a morte.
Quando passaram em frente da trilha o homem escutou:
- Vamos, entremos nesta trilha.
- Não, não está vendo que tem até teia de aranha? Nada entrou por aqui.  Continuemos procurando nas próximas trilhas.

Fé é crer no que não se vê, é perseverar diante do impossível.
Às vezes pedimos muros para estarmos seguros, mas Deus pede que tenhamos confiança n'Ele para deixar que Sua Glória se manifeste e faça algo como uma teia, que nos dá a mesma proteção de uma muralha.
Nunca desanime em meio às lutas, siga em frente, pois Deus disse: “diga ao fraco que Eu sou forte”. 
São nos momentos mais difíceis que encontramos em Deus a nossa força.

(Desconheço a autoria)

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

ATITUDE É TUDO...




Joel era o tipo do cara que você gostaria de conhecer.
Ele estava sempre de bom humor e sempre tinha algo de positivo para dizer.
Se alguém lhe perguntasse como ele estava, a resposta seria logo:
- Se melhorar, estraga.
Ele era um gerente especial, em um restaurante, pois seus garçons o seguiam de restaurante em restaurante apenas pelas suas atitudes.
Ele era um motivador nato.
Se um colaborador estava tendo um dia ruim, Joel estava sempre dizendo como ver o lado positivo da situação.
Fiquei tão curioso com seu estilo de vida que um dia lhe perguntei:
- Você não pode ser uma pessoa tão positiva todo o tempo. Como  você faz isso?
Ele me respondeu:
- A cada manhã, ao acordar, digo para mim mesmo: Joel, você tem  duas escolhas hoje. Pode ficar de bom humor ou de mau humor. Eu  escolho ficar de bom humor. Cada vez que algo de ruim acontece,   posso  escolher bancar a vítima ou aprender alguma coisa com o   ocorrido. Eu escolho aprender algo.  Toda vez que alguém reclamar, posso escolher aceitar a reclamação  ou mostrar o lado positivo da vida.
- Certo, mas não é fácil - argumentei.
- É fácil sim, disse-me Joel. A vida é feita de escolhas.  Quando você examina a fundo, toda situação sempre oferece  escolha. Você escolhe como reagir às situações. Você escolhe como  as pessoas afetarão o seu humor. É sua a escolha de como viver  a sua vida.
Eu pensei sobre o que Joel disse e sempre lembrava dele quando  fazia uma escolha.
Anos mais tarde, soube que Joel cometera um erro, deixando a porta de serviço aberta pela manhã. Foi rendido por assaltantes.
Dominado, enquanto tentava abrir o cofre, sua mão, tremendo pelo nervosismo, desfez a combinação do segredo. Os ladrões entraram   em pânico e atiraram nele.
Por sorte ele foi encontrado a tempo de ser socorrido e levado para  um hospital. Depois de 18 horas de cirurgia e semanas de tratamento intensivo, teve alta ainda com fragmentos de balas  alojadas em seu  corpo.
Encontrei Joel mais ou menos por acaso. Quando lhe perguntei como  estava, respondeu:
- Se melhorar estraga.
Contou-me o que havia acontecido perguntando:
- Quer ver minhas cicatrizes?
 Recusei ver seus antigos ferimentos mas perguntei-lhe o que havia  passado em sua mente na ocasião do assalto.
 - A primeira coisa que pensei foi que deveria ter trancado a porta de  trás, respondeu. Então, deitado no chão, ensangüentado, lembrei  que tinha duas escolhas: poderia viver ou morrer. Escolhi  viver.
- Você não estava com medo? perguntei.
 - Os para-médicos foram ótimos. Eles me diziam que tudo ia dar certo  e que eu ia ficar bom. Mas quando entrei na sala de emergência  e vi  a expressão dos médicos e enfermeiras, fiquei apavorado. Em seus  lábios eu lia: "esse ai já era". Decidi então que tinha que fazer  algo.
- O que fez?, perguntei.
- Bem, havia uma enfermeira que fazia muitas perguntas. Me  perguntou se eu era alérgico a alguma coisa. Eu respondi: "sim".  Todos pararam para ouvir a minha resposta. Tomei fôlego e  gritei:  "Sou alérgico a balas!" Entre as risadas, lhes disse: "Eu estou escolhendo viver,  operem-me  como um ser vivo,  não como morto."
Joel sobreviveu graças à persistência dos médicos, mas também  graças à sua atitude.
Aprendi que todo dia temos a opção de viver  plenamente.

Afinal de contas, "ATITUDE É TUDO".
E você, como escolhe viver sua vida???

(autor desconhecido)