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quinta-feira, 13 de agosto de 2015



Numa relação afetiva-sexual ninguém quer jogar sozinho o jogo da sedução. E, geralmente, sai ferido aquele que aceita as regras ditadas pelo Outro. Se você entra no jogo, ou aprende a impor suas regrinhas ou vira capacho. Estar disponível demais e aceitar ser o "fast fuck" da madrugada só é legal quando é um desejo de ambos. A gente sabe quando alguém está tão comprometido quanto a gente e, por mais que o Outro finja, a gente intui até quando é fingimento. E aceitar viver isto pode ser uma maneira de "tapar o sol com a peneira" para suprir suas urgências. Se um dos dois vai embora porque já se saciou, não tem culpado nesta história, não! É um direito dele (a). Claro que, certas pessoas, fazem isto com requintes de crueldade, mas a gente "deu poder" para que as coisas terminassem assim.
Eu tenho um namorado muito legal, mas se eu não me posicionar dentro da relação corro o risco de virar uma mulherzinha chorosa e submissa. Não sei, pode ser que não, mas eu não quero experimentar até porque minha personalidade não é essa. Enfim, não estou dando lição de moral, mas queria lembrar que somos subservientes quando queremos e o Outro só "brinca" com o que é sério pra gente se estivermos ignorantes do poder que temos de sermos inteiros e independentes.
Se queremos afeto, parceria, respeito temos que procurar alguém que queira o mesmo para que a caminhada seja fluida naquela companhia. Vamos parar com a vitimização e tomar as rédeas dos nossos quereres? Podemos começar escolhendo melhor, que tal?
Desejo boas notícias.

(Marla de Queiroz)

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