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sábado, 24 de setembro de 2011

A IMPORTÂNCIA DO PERDÃO



O pequeno Zeca entra em casa, após a aula, batendo forte os seus pés no
assoalho da casa. Seu pai, que estava indo para o quintal fazer alguns
serviços na horta, ao ver aquilo chama o menino para uma conversa.

Zeca, de oito anos de idade, o acompanha desconfiado. Antes que seu pai
dissesse alguma coisa, fala irritado:

- Pai estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito comigo. Desejo
tudo de ruim para ele.

Seu pai, um homem simples mas cheio de sabedoria, escuta, calmamente, o filho que continua a reclamar:

- O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito. Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola.

O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão. Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou, calado.

Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma
pergunta, o pai lhe propõe algo:

- Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no
varal é o seu amiguinho Juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou.

O menino achou que seria uma brincadeira divertida e pôs mãos à obra. O
varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços certavam o
alvo.

Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai que espiava tudo de longe, se aproxima do menino e lhe pergunta:

- Filho como está se sentindo agora?

- Estou cansado mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa.

O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela
brincadeira, e carinhoso lhe fala:

- Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.
O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande
espelho onde pode ver seu corpo todo. Que susto! Só se conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos.

O pai, então, lhe diz ternamente:
- Filho, você viu que a camisa quase não se sujou; mas, olhe só para você.
O mal que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos, a fuligem ficam sempre em nós mesmos...
Moral da história
Cuidado com seus pensamentos; eles se transformam em palavras.
Cuidado com suas palavras; elas se transformam em ações.
Cuidados com suas ações; elas se transformam em hábitos.
Cuidado com seus hábitos; eles moldam o seu caráter.
Cuidado com seu caráter; ele controla o seu destino.

DESCONHEÇO A AUTORIA

terça-feira, 20 de setembro de 2011

UM DIA APRENDI...


Aprendi que, por pior que seja um problema
ou uma situação, sempre existe uma saída.
Aprendi que é bobagem fugir das dificuldades.
 Mais cedo ou mais tarde,
será preciso tirar as pedras
do caminho para conseguir avançar.
Aprendi que, perdemos tempo nos
preocupando com fatos que
muitas vezes só existem na nossa mente.
Aprendi que, é necessário um dia de chuva,
para darmos valor ao Sol.
 Mas se ficarmos  expostos muito tempo, o Sol queima.
Aprendi que , heróis não são aqueles
que realizaram obras notáveis.
Mas os que fizeram o que foi necessário ,
 assumiram as consequências dos seus atos.
Aprendi que, não vale a pena se tornar
indiferente ao mundo e às pessoas.
 Vale menos a pena, ainda, fazer coisas para conquistar migalhas de atenção.
Aprendi que, não importa em quantos pedaços meu coração já foi partido.
O mundo nunca parou para que eu pudesse consertá-lo.
Aprendi que, ao invés de ficar esperando
alguém me trazer flores,
é melhor plantar um jardim.
Aprendi que, amar não significa transferir aos outros a responsabilidade de me fazer feliz. Cabe a mim a tarefa de apostar nos meus talentos e realizar os meus sonhos.
Aprendi que, o que faz diferença
não é o que tenho na vida, mas QUEM eu tenho.
E que, boa família são os amigos que escolhi.
Aprendi que, as pessoas mais queridas
podem às vezes me ferir.
E talvez não me amem tanto
 quanto eu gostaria, o que não significa
que não me amem muito,
talvez seja o Maximo que conseguem.
Isso é o mais importante.
Aprendi que, toda mudança inicia
um ciclo de construção,
se você não esquecer de
deixar a porta aberta.
Aprendi que o tempo é muito
precioso e não volta atrás.
 Por isso, não vale a pena resgatar o passado.
 O que vale a pena e construir o futuro.

O meu futuro ainda está por vir.
Foi então que  aprendi que
 devemos descruzar os braços e vencer o medo de  partir em busca dos  nossos sonhos.

Por Caroline Rayel