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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

A COISA MAIS IMPORTANTE DA VIDA




Descobri muito cedo que a coisa mais importante da vida é o amor… e que tudo o que as pessoas desejam é alguém que as ame de uma maneira forte e constante. Com aquele tipo de carinho que dispensa palavras. Que não fica criticando o tempo todo, mas que é um braço estendido na hora em que a gente mais precisa. Encontrar alguém que ama assim é uma alegria e põe a gente feliz, sorrindo pra vida.  Há pessoas que têm o dom de levar a beleza por onde elas passam… parece que carregam na boca um pedaço de céu e os seus rostos têm a clareza e o frescor de uma manhã de sol. São frascos de perfume que mesmo quebrados exalam a mais encantadora fragrância: o amor. 
Acho bonito quando os sábios dizem que é pela inteligência e o caráter que a pessoa resplandece as qualidades que tem. Só não consigo concordar inteiramente. Não por oposição mas por insuficiência. Porque o caráter e a inteligência podem impressionar, mas é o amor que damos a alguém que nos faz brilhantes e inesquecíveis em sua vida.Não basta ser inteligente… ter caráter não chega; é preciso amar. Porque o amor torna as pessoas indispensáveis. Se eu amo, eu preciso de você… e isso me faz melhor. Se eu amo, passo a gostar mais da sua voz do que da minha… então, calo para você falar, e ao escutar estarei amando.  Por isso, se você quiser acender um sorriso, iluminar um coração ou acordar a esperança em alguém, precisa lembrar de uma coisa: as pessoas se alegram com sua inteligência, apreciam o seu caráter, mas precisam de seu amor. O amor tem o poder de transformar todas as coisas e destrancar todas as portas. Só ele faz luzir nossos talentos e resplandecer quem a gente é.  
Então, se você calar, cale com amor; se gritar, grite com amor; se corrigir alguém, corrija com amor; se perdoar, perdoe com amor. Se você tiver o amor enraizado em você, diz um antigo profeta, nenhuma coisa senão o amor serão os seus frutos… e todos se aproximarão. E, aos que perguntarem porque nessa ou naquela circunstância agimos assim, como será gostoso responder: É que o amor luzia em mim! 
Prefiro me apresentar a partir dos valores em que acredito do que das coisas que faço. Tenho tentado pautar minha vida no amor e isso, certamente fala de quem eu sou mais do que qualquer outra coisa.

MÁRCIO MENDES

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

DO OUTRO LADO DA PONTE



Um dia, pai e filho travaram uma tremenda discussão. Depois de terem sido amigos durante toda a vida e terem trabalhado longos anos juntos, agora se separavam por causa de um desentendimento. Foram anos de amor, zelo e dedicação. Quantas noites aquecidas em volta do fogo e alimentadas pelo prazer da amizade! Mesmo depois das mais duras jornadas não se conformavam em ir dormir sem antes contarem seus “causos” um ao outro; é que o amor vencia o cansaço.
Mas, agora, aquele triste incidente havia transformado tudo. E uma discussão afogueada, por motivos tolos, trouxera a divisão para aquele lar, outrora tão feliz.
O filho pegou o que lhe pertencia e foi morar num terreno que havia comprado do outro lado do rio. Desde esse dia nunca mais voltou a ver seu velho pai.
Certa manhã, bem cedo, acordou quando abriram a porteira. Olhou pelas tábuas da janela e viu seu irmão mais velho que se aproximava; trazia em suas mãos uma pesada e conhecida caixa de ferramentas.
— Acho que você a esqueceu — disse ele.
— Pode ter sido. — respondeu o outro.
Pousando no chão a caixa de metal, o irmão comentou:
— Bom! Já que estou aqui, diga-me o que tenho de fazer para merecer um almoço.
— É fácil! — respondeu. — Está vendo aquela pilha de tábuas junto à margem do rio? Faça delas o meu alívio, porque já não suporto sequer a visão das terras do meu pai, apenas sua lembrança já me aborrece. Construa uma cerca o mais alto possível e terá garantida a
sua refeição.
Com alguma tristeza, o irmão fez um gesto com a cabeça, deixando-o perceber que ele o entendia.
Aproveitando a presença de alguém de confiança para que a fazenda não ficasse só, o irmão mais novo foi à cidade resolver alguns negócios.
Durante todo o dia, o irmão mais velho trabalhou, cortou, serrou, construiu. Já era noite quando seu irmão voltou da rua, e a construção recebia seus toques finais. Mas o irmão, quando a viu, até espumou de raiva. No lugar da cerca, ele havia construído uma ponte magnífica, que, passando por cima do rio, ligava sua terra à de seu pai. Exasperado, foi dizendo aos berros:
— Seu traidor! Como pode fazer isso depois de tudo o que houve
entre mim e o pai?
Mas isso era só o começo. Quando olhou de novo para a ponte, viu do outro lado um homem forte, rosto queimado pelo sol, cabelos e barbas embranquecidos pelo tempo. Seu pai caminhava ao seu encontro com os olhos cheios de lágrimas. Ele ficou parado por um instante, pasmado pela surpresa. E, de repente, correu ao encontro daqueles braços que tantas vezes o acolheram. No meio da ponte, encontraram-se, abraçaram-se e choraram demoradamente.
Quem ama se humilha e vai ao encontro. Quem ama dá o primeiro passo. O Pai do céu enviou seu filho para construir uma ponte entre o céu e a terra, entre você e Deus. Ele mesmo é essa ponte. Não fomos nós que amamos a Deus, mas Ele que, tendo nos amado primeiro, veio ao nosso encontro.
Ninguém pode amar a Deus se não se deixou alcançar pelos seus braços, recebeu seu abraço e experimentou seu amor. É preciso pararmos a correria, afastarmos o medo e deixarmo-nos envolver por seu carinho de Pai. A única coisa que Deus quer é que você creia no seu amor e confie n’Ele.
Diga a Ele, em seu coração, o quanto você gostaria de experimentar o amor que Ele tem por você!

Márcio Mendes 

terça-feira, 9 de agosto de 2011

O Pequeno Príncipe







Lendo 'o pequeno principe', retirei alguns trechos que achei importantes e que expressam muitas coisas. Leiam:

"Não soube compreender coisa alguma! Devia tê-la julgado pelos atos, não pelas palavras. Ela me perfumava, me iluminava... Não devia jamais ter fugido. Devia ter-lhe adivinhado a ternura sob os seus pobres ardis. São tão contraditórias as flores! Mas eu era jovem demais para saber amar."

O principezinho arrancou também, não sem um pouco de melancolia, os últimos rebentos de baobá. Ele julgava nunca mais voltar. Mas todos esses trabalhos familiares lhe pareceram, aquela manhã, extremamente doces. E, quando regou pela última vez a flor, e se dispunha a colocá-la sob a redoma, percebeu que estava com vontade de chorar.

- Tu julgarás a ti mesmo, respondeu-lhe o rei. É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues julgar-te bem, eis um verdadeiro sábio.

- Que fazes aí? perguntou ao bêbado, silenciosamente instalado diante de uma coleção de garrafas vazias e uma coleção de garrafas cheias. - Eu bebo, respondeu o bêbado, com ar lúgubre. -Esquecer que eu tenho vergonha, confessou o bêbado, baixando a cabeça.

"Ela haveria de ficar bem vermelha, pensou ele, se visse isto... Começaria a tossir, fingiria morrer, para escapar do ridículo. E eu então teria que fingir que cuidava dela; porque senão, só para me humilhar, ela era bem capaz de morrer de verdade..."

- Exatamente, disse a raposa. Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...

- A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não têm mais tempo de conhecer alguma coisa. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!







"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas" - O Pequeno Príncipe. Antoine de Saint-Exupéry

Eu Aprendi...




Eu aprendi...
...que ignorar os fatos não os altera;
 

Eu aprendi...
...que quando você planeja se nivelar com alguém, apenas esta permitindo que essa pessoa continue a magoar você;
 

Eu aprendi...
...que o AMOR, e não o TEMPO, é que cura todas as feridas;
 

Eu aprendi...
...que ninguém é perfeito até que você se apaixone por essa pessoa;

Eu aprendi...
...que a vida é dura, mas eu sou mais ainda;
 

Eu aprendi...
...que as oportunidades nunca são perdidas; alguém vai aproveitar as que você perdeu.
 

Eu aprendi...
...que quando o ancoradouro se torna amargo a felicidade vai aportar em outro lugar;
 

Eu aprendi...
...que não posso escolher como me sinto, mas posso escolher o que fazer a respeito;
 

Eu aprendi...
...que todos querem viver no topo da montanha, mas toda felicidade e crescimento ocorre quando você esta escalando-a;
 

Eu aprendi...
...que quanto menos tempo tenho, mais coisas consigo fazer.