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quarta-feira, 11 de novembro de 2015


"Não vejo a vida com lentes cor de arco-íris. Na minha bagagem não cabem promessas nem utopias, mas uma tendência desenfreada à esperança.
O que você chama de otimismo eu prefiro chamar de confiança e de fé.
De um querer infinito.
De uma coragem pulsante da qual me visto pra poder viver."
(Yohana Sanfer)

segunda-feira, 9 de novembro de 2015


Já acreditei em teorias. No entanto, a prática me contraria sempre que tomo algo como verdade absoluta.
Tenho fé nas pessoas, até que meu pé não fique atrás.
Costumo me doar verdadeiramente, embora não costume insistir no que não vejo continuidade ou reciprocidade.
Percebo o mundo que me rodeia.
Incomoda-me a alienação mental (ou qualquer tipo de alienação).
Sou compassiva, não desatenta.
Respeito opiniões, porém peço quando preciso.
Sei agradecer, mas não exijo gratuidade das pessoas.
Noto que incoerências vêm à tona. Não gosto de ser incoerente comigo, nem com os outros.
Me questiono por que as pessoas mentem (?)... Não sei viver com uma arma apontada para mim!...
Me entristeço ao perceber que construí sozinha alguns castelinhos de areia.
Já sonhei mais, já fui mais idealista. Não sei se é a experiência que me tira algumas empolgações ou é a realidade que não me permite os contos de fadas.
Ainda aprimoro meus contos e faço deles poesia. Algumas entrelinhas são minhas, só eu entendo. Nem sempre há destinatários. Quando há, trabalho em mim a virtude da assertividade.
Nunca sem alma. Há um sentimento profundo implícito até nos gestos menos elaborados.
Não sou incomum, mas não sou senso comum.
Já vivi a favor dos outros e contra mim.
Já errei algumas escolhas, já sofri por não escolher.
Sou intolerante confessa, embora saiba ceder.
Sei estar sozinha sem invadir espaços alheios, ou responsabilizar o outro pela minha solidão.
Não sou rasa, muito menos gosto de ser tratada como tal.
Meu silêncio nunca é vazio.
Minha pausa é música.
Não vivo apenas, infinito-me.


(Karla Fioravante)