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domingo, 9 de outubro de 2011

♥_♥

"Você diz que ama a chuva, mas você abre seu guarda-chuva quando chove. Você diz que ama o sol, mas você procura um ponto de sombra quando o sol brilha. Você diz que ama o vento, mas você fecha as janelas quando o vento sopra. É por isso que eu tenho medo. Você também diz que me ama."





 (Willian Shakespeare)

sábado, 8 de outubro de 2011

♥~♥





Apaixono-me facilmente, e tento negar esse fato revestindo – me de desculpas, de justificativas, mas nada é tão aparente quanto essa paixão que nasceu, e não quer adormecer... quando você me abraçou pela primeira vez, senti meu mundo se transformar, tudo que eu acreditava “caiu por terra”, já não era necessário esconder, você estava em mim, e eu em você. 
Tudo parece alheio em mim, sem controle estou, e preciso de você agora. 














Por Luara Batista



NEED YOU NOW




Picture perfect memories,
Scattered all around the floor.
Reaching for the phone 'cause
I can't fight it anymore.
And I wonder if I ever cross your mind
For me it happens all the time.

It's a quarter after one,
I'm all alone and I need you now.



Said I wouldn't call
but I lost all control and I need you now.
And I don't know how I can do without,
I just need you now.

Another shot of whisky,
can't stop looking at the door.
Wishing you'd come sweeping
in the way you did before.
And I wonder if I ever cross your mind.
For me it happens all the time.

It's a quarter after one,
I'm a little drunk,
And I need you now.
Said I wouldn't call
but I lost all control and I need you now.
And I don't know how I can do without,
I just need you now.

oh ohhh...

Yes, I'd rather hurt than feel nothing at all.
It's a quarter after one,
I'm all alone and I need you now.
And I said I wouldn't call
but I'm a little drunk and I need you now.
And I don't know how I can do without,
I just need you now,
I just need you now.
Oh, baby I need you now.

(Adele)

La Soledad


Li em algum lugar: “às vezes sentimos tanto a falta de alguém que o que mais queremos é tirá-la de nossos sonos e abraçá-la”... e em mim essa saudade vem arrasando com meu peito, como uma tempestade a arrancar uma árvore pela raiz...
Senti que perderia você, se eu não fosse... e quando lá cheguei vi que tudo parecia do mesmo jeito que deixei:
O seu desejo, seu beijo, seu abraço, seu toque, suas mãos junto às minhas, seu sorriso...tudo até o seu suspiro ao meu ouvido. Então, como me afastar?? Se com você sou completa. Como a música aos ouvidos, como os beijos aos lábios sedentos de amor...
Sinto falta de tanta coisa... mas nenhuma se iguala neste espaço, do que a sua falta, pois tudo não passava de um sonho...
Você, sua imagem, seu carinho, tudo em você estava apenas numa parte da minha história, no meu coração, e isso era o suficiente para entender que você estava em tudo que diz respeito a mim, você está em tudo que há em mim...
Avise quando você chegar, não há pior espera como a de um amor!



Luara Batista

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

QUINDINS NA PORTARIA




Estava lendo o novo livro do Paulo Hecker Filho, Fidelidades, onde, numa de suas prosas poéticas, ele conta que, antigamente, deixava bilhetes, livros e quindins na portaria do prédio de Mário Quintana: "Para estar ao lado sem pesar com a presença".   Há outras histórias e poemas interessantes no livro, mas me detive nesta frase porque não pesar aos outros com nossa presença é um raro estalo de sensibilidade.
 
Para a maioria das pessoas, isso que chamo de um raro estalo de sensibilidade tem outro nome: frescura.
 
Afinal, todo mundo gosta de carinho, todo mundo quer ser visitado, ninguém pesa com sua presença num mundo já tão individualista e solitário.
Ah, pesa. Até mesmo uma relação íntima exige certos cuidados.
 
Eu bato na porta antes de entrar no quarto das minhas filhas e na de meu próprio quarto, se sei que está ocupado.
Eu pergunto para minha mãe se ela está livre antes de prosseguir com uma conversa por telefone.
Eu não faço visitas inesperadas a ninguém, a não ser em caso de urgência, mas até minhas urgências tive a sorte de que fossem delicadas.
Pessoas não ficam sentadas em seus sofás aguardando a chegada do Messias, o que dirá a do vizinho.
Pessoas estão jantando.
Pessoas estão preocupadas.
Pessoas estão com o seu blusão preferido, aquele meio sujo e rasgado, que elas só usam quando ninguém está vendo.
Pessoas estão chorando.
Pessoas estão assistindo a seu programa de tevê favorito.
Pessoas estão se amando.
Avise que está a caminho. Frescura, jura? Então tá, frescura, que seja.
Adoro e-mails justamente porque são sempre bem-vindos, e posso retribuí-los, sabendo que nada interromperei do lado de lá.
Sem falar que encurtam o caminho para a intimidade.
Dizemos pelo computador coisas que, face a face, seriam mais trabalhosas.
Por não ser ao vivo, perde o caráter afetivo?
Nem se discute que o encontro é sagrado.
Mas é possível estar ao lado de quem a gente gosta por outros meios.
Quando leio um livro indicado por uma amiga, fico mais próxima dela.
Quando mando flores, vou junto com o cartão.
Já visitei um pequeno lugarejo só para sentir o impacto que uma pessoa querida havia sentido, anos antes.  Também é estar junto.
Sendo assim, bilhetes, e-mails, livros e quindins na portaria não é distância: é só um outro tipo de abraço.

Martha Medeiros

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

A IMPONTUALIDADE DO AMOR



Você está sozinho. Você e a torcida do Flamengo. Em frente a tevê, devora dois pacotes de Doritos enquanto espera o telefone tocar. Bem que podia ser hoje, bem que podia ser agora, um amor novinho em folha.

Trimmm! É sua mãe, quem mais poderia ser? Amor nenhum faz chamadas por telepatia. Amor não atende com hora marcada. Ele pode chegar antes do esperado e encontrar você numa fase galinha, sem disposição para relacionamentos sérios. Ele passa batido e você nem aí. Ou pode chegar tarde demais e encontrar você desiludido da vida, desconfiado, cheio de olheiras. O amor dá meia-volta, volver. Por que o amor nunca chega na hora certa?

Agora, por exemplo, que você está de banho tomado e camisa jeans. Agora que você está empregado, lavou o carro e está com grana para um cinema. Agora que você pintou o apartamento, ganhou um porta-retrato e começou a gostar de jazz. Agora que você está com o coração às moscas e morrendo de frio.

O amor aparece quando menos se espera e de onde menos se imagina. Você passa uma festa inteira hipnotizado por alguém que nem lhe enxerga, e mal repara em outro alguém que só tem olhos pra você. Ou então fica arrasado porque não foi pra praia no final de semana. Toda a sua turma está lá, azarando-se uns aos outros. Sentindo-se um ET perdido na cidade grande, você busca refúgio numa locadora de vídeo, sem prever que ali mesmo, na locadora, irá encontrar a pessoa que dará sentido a sua vida. O amor é que nem tesourinha de unhas, nunca está onde a gente pensa.

O jeito é direcionar o radar para norte, sul, leste e oeste. Seu amor pode estar no corredor de um supermercado, pode estar impaciente na fila de um banco, pode estar pechinchando numa livraria, pode estar cantarolando sozinho dentro de um carro. Pode estar aqui mesmo, no computador, dando o maior mole. O amor está em todos os lugares, você que não procura direito.

A primeira lição está dada: o amor é onipresente. Agora a segunda: mas é imprevisível. Jamais espere ouvir "eu te amo" num jantar à luz de velas, no dia dos namorados. Ou receber flores logo após a primeira transa. O amor odeia clichês. Você vai ouvir "eu te amo" numa terça-feira, às quatro da tarde, depois de uma discussão, e as flores vão chegar no dia que você tirar carteira de motorista, depois de aprovado no teste de baliza. Idealizar é sofrer. Amar é surpreender.


Martha Medeiros

sexta-feira, 30 de setembro de 2011




Certo dia eu estava aplicando uma prova e os alunos, em silêncio, tentavam responder as perguntas com uma certa ansiedade.

Faltavam uns 15 minutos para o encerramento e um aluno levantou o braço, dirigiu-se a mim e disse:

"Professor, pode me dar uma folha em branco?"

Levei a folha até sua carteira e perguntei porque queria mais uma folha em branco. Ele respondeu:

" Eu tentei responder as questões, rabisquei tudo, fiz uma confusão danada e queria começar outra vez".

Apesar do pouco tempo que faltava, confiei no rapaz, dei-lhe a folha em branco e fiquei torcendo por ele.

Aquela sua atitude causou-me simpatia.
 Hoje, lembrando aquele episódio simples, comecei a pensar quantas pessoas receberam uma folha em branco, que foi a vida que DEUS lhe deu até agora, e só têm
feito rabiscos, tentativas frustradas e uma confusão danada...

Acho que agora seria bom momento para se pedir a DEUS uma nova folha em branco, uma nova oportunidade para ser feliz.
 

Assim como tirar uma boa nota depende exclusivamente da atenção e esforço do aluno, uma vida boa também depende da atenção que demos aos ensinamentos do Mestre.

Não importa qual seja sua idade, condição financeira, religião, etc. Levante o braço, peça uma folha em branco, passe sua vida a limpo. Não se preocupe em tirar 10, ser o melhor.
Preocupe-se apenas em aplicar o aprendizado que recebeu nas aulas do Mestre.  Ele se interessa por aquele que pede ajuda e repete toda a "matéria" dada, portanto, só depende de você.   

(Desconheço a autoria)

quarta-feira, 28 de setembro de 2011



- Numa sala de aula, havia várias crianças. Quando uma delas perguntou à professora:
- Professora, o que é o amor?
A professora sentiu que a criança merecia uma resposta à altura da pergunta inteligente que fizera. Como já estava na hora do recreio, pediu para que cada aluno desse uma volta pelo pátio da escola e trouxesse o que mais despertasse nele o sentimento de amor.
As crianças saíram apressadas e, ao voltarem, a professora disse:
- Quero que cada um mostre o que trouxe consigo.
A primeira criança disse:
- Eu trouxe esta flor, não é linda?
A segunda criança falou:
- Eu trouxe esta borboleta. Veja o colorido de suas asas, vou colocá-la em minha coleção.
A terceira criança completou:
- Eu trouxe este filhote de passarinho. Ele havia caído do ninho junto com outro irmão. Não é uma gracinha?
E assim as crianças foram se colocando.
Terminada a exposição, a professora notou que havia uma criança que tinha ficado quieta o tempo todo. Ela estava vermelha de vergonha, pois nada havia trazido.
A professora se dirigiu a ela e perguntou:
- Meu bem, por que você nada trouxe?
E a criança timidamente respondeu:
- Desculpe, professora. Vi a flor e senti o seu perfume. Pensei em arrancá-la, mas preferi deixá-la para que seu perfume exalasse por mais tempo. Vi também a borboleta, leve, colorida! Ela parecia tão feliz que não tive coragem de aprisioná-la.
Vi também o passarinho caído entre as folhas, mas, ao subir na árvore, notei o olhar triste de sua mãe e preferi devolvê-lo ao ninho. Portanto professora, trago comigo o perfume da flor, a sensação de liberdade da borboleta e a gratidão que senti nos olhos da mãe do passarinho. Como posso mostrar o que trouxe?
“A professora agradeceu a criança e lhe deu nota máxima, pois ela fora a única que percebera que só podemos trazer o amor no coração”


(Desconheço a autoria)

terça-feira, 27 de setembro de 2011

O MENINO DAS MEIAS VERMELHAS


Todos os dias, ele ia para o colégio com meias vermelhas.
Era um garoto triste, procurava estudar muito mas na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa. Os outros meninos zombavam dele, implicavam com as meias vermelhas que ele usava.

Um dia, perguntaram porque o menino das meias vermelhas só usava meias vermelhas.
Ele contou com simplicidade:
- "No ano passado, quando fiz aniversário, minha mãe me levou ao circo. Botou em mim essas meias vermelhas. Eu reclamei, comecei a chorar, disse que todo mundo ia zombar de mim por causa das meias vermelhas. Mas ela disse que se me perdesse, bastaria olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas saberia que o filho era dela".

Os garotos retrucaram:
- "Você não está num circo! Porque não tira essas meias vermelhas e joga fora?"

Mas o menino das meias vermelhas explicou:
- "É que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora. Por isso eu continuo usando essas meias vermelhas. Quando ela passar por mim vai me encontrar e me levará com ela"
.

Carlos Heitor Cony




sábado, 24 de setembro de 2011

A IMPORTÂNCIA DO PERDÃO



O pequeno Zeca entra em casa, após a aula, batendo forte os seus pés no
assoalho da casa. Seu pai, que estava indo para o quintal fazer alguns
serviços na horta, ao ver aquilo chama o menino para uma conversa.

Zeca, de oito anos de idade, o acompanha desconfiado. Antes que seu pai
dissesse alguma coisa, fala irritado:

- Pai estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito comigo. Desejo
tudo de ruim para ele.

Seu pai, um homem simples mas cheio de sabedoria, escuta, calmamente, o filho que continua a reclamar:

- O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito. Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola.

O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão. Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou, calado.

Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma
pergunta, o pai lhe propõe algo:

- Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no
varal é o seu amiguinho Juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou.

O menino achou que seria uma brincadeira divertida e pôs mãos à obra. O
varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços certavam o
alvo.

Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai que espiava tudo de longe, se aproxima do menino e lhe pergunta:

- Filho como está se sentindo agora?

- Estou cansado mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa.

O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela
brincadeira, e carinhoso lhe fala:

- Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.
O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande
espelho onde pode ver seu corpo todo. Que susto! Só se conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos.

O pai, então, lhe diz ternamente:
- Filho, você viu que a camisa quase não se sujou; mas, olhe só para você.
O mal que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos, a fuligem ficam sempre em nós mesmos...
Moral da história
Cuidado com seus pensamentos; eles se transformam em palavras.
Cuidado com suas palavras; elas se transformam em ações.
Cuidados com suas ações; elas se transformam em hábitos.
Cuidado com seus hábitos; eles moldam o seu caráter.
Cuidado com seu caráter; ele controla o seu destino.

DESCONHEÇO A AUTORIA

terça-feira, 20 de setembro de 2011

UM DIA APRENDI...


Aprendi que, por pior que seja um problema
ou uma situação, sempre existe uma saída.
Aprendi que é bobagem fugir das dificuldades.
 Mais cedo ou mais tarde,
será preciso tirar as pedras
do caminho para conseguir avançar.
Aprendi que, perdemos tempo nos
preocupando com fatos que
muitas vezes só existem na nossa mente.
Aprendi que, é necessário um dia de chuva,
para darmos valor ao Sol.
 Mas se ficarmos  expostos muito tempo, o Sol queima.
Aprendi que , heróis não são aqueles
que realizaram obras notáveis.
Mas os que fizeram o que foi necessário ,
 assumiram as consequências dos seus atos.
Aprendi que, não vale a pena se tornar
indiferente ao mundo e às pessoas.
 Vale menos a pena, ainda, fazer coisas para conquistar migalhas de atenção.
Aprendi que, não importa em quantos pedaços meu coração já foi partido.
O mundo nunca parou para que eu pudesse consertá-lo.
Aprendi que, ao invés de ficar esperando
alguém me trazer flores,
é melhor plantar um jardim.
Aprendi que, amar não significa transferir aos outros a responsabilidade de me fazer feliz. Cabe a mim a tarefa de apostar nos meus talentos e realizar os meus sonhos.
Aprendi que, o que faz diferença
não é o que tenho na vida, mas QUEM eu tenho.
E que, boa família são os amigos que escolhi.
Aprendi que, as pessoas mais queridas
podem às vezes me ferir.
E talvez não me amem tanto
 quanto eu gostaria, o que não significa
que não me amem muito,
talvez seja o Maximo que conseguem.
Isso é o mais importante.
Aprendi que, toda mudança inicia
um ciclo de construção,
se você não esquecer de
deixar a porta aberta.
Aprendi que o tempo é muito
precioso e não volta atrás.
 Por isso, não vale a pena resgatar o passado.
 O que vale a pena e construir o futuro.

O meu futuro ainda está por vir.
Foi então que  aprendi que
 devemos descruzar os braços e vencer o medo de  partir em busca dos  nossos sonhos.

Por Caroline Rayel

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

CULTIVE A AMIZADE





A verdadeira amizade nos socorre quando menos esperamos!


Não preciso falar aqui da importânica de se cultivar as boas amizades para ser feliz. Milan Kundera diz que “toda amizade é uma aliança contra a adversidade, aliança sem a qual o ser humano ficaria desarmado contra seus inimigos. Os amigos recentes custam a perceber essa aliança, não valorizam ainda o que está sendo contraído. São amizades não testadas pelo tempo, não se sabe se enfrentarão com solidez as tempestades ou se serão varridos numa chuva de verão.”
A verdadeira amizade nos socorre quando menos esperamos! Podemos esquecer aquele com quem rimos muito, mas nunca nos esquecemos daqueles com quem choramos. Os corações que as tristezas unem permanecem unidos para sempre.
Na prosperidade os verdadeiros amigos esperam ser chamados; na adversidade, apresentam-se espontaneamente. A fortuna faz amigos. A desgraça prova se eles existem de fato. É preciso saber fazer e cultivar amizades. Isso depende de cada um de nós; antes de tudo, do nosso desprendimento e fidelidade ao outro.
Para conquistar um amigo é preciso criar um “deserto” dentro de si, aceitando que o outro venha ocupá-lo.
Acolher o amigo é, em primeiro lugar, ouvir. Alguns morrem sem nunca ter encontrado alguém que lhes tenha prestado a homenagem de calar-se totalmente para ouvi-los. São poucos os que sabem ouvir, porque poucos estão vazios de si mesmos, e o seu ''eu'' faz muito barulho. Se você souber ouvir, muitos virão lhe fazer confidências.
Muitos se queixam da falta de amigos, mas poucos se preocupam em realizar em si as qualidades próprias para conquistar amigos e conservá-los.
Se você quiser ser agradável às pessoas, fale a elas daquilo que lhes interessa e não daquilo que interessa a você. A amizade é alimentada pelo diálogo; que é uma troca de ideias em busca da verdade. Muito diferente da discussão, que é uma luta entre dois, na qual cada um defende a sua opinião.

A verdadeira amizade não pode ser alimentada pela discussão, somente pelo diálogo.
Em vez de demonstrar exaustivamente que o amigo está errado, ajude-o a descobrir a verdade por si mesmo; isso é muito mais nobre e pedagógico.

Se você quiser agir sobre seu amigo, de verdade, para que ele mude, comece por amá-lo sincera e desinteressadamente.
A amizade também exige que se corrija o amigo que erra; mas devemos censurar os amigos na intimidade; e elogiá-los em público. Nada é tão nocivo a uma amizade como a crítica ao amigo na frente de outras pessoas; isso humilha e destrói a confiança. Nunca desista de ajudar o amigo a vencer uma batalha; não há nem haverá alguém que tenha caído tão baixo que esteja fora do alcance do amor infinito de Deus e do nosso socorro.

Uma amizade só é verdadeira e duradoura se é baseada na fidelidade. Cuidado, pois, para magoar alguém são necessários um inimigo e um amigo: o inimigo para caluniar e um “amigo” para transmitir a calúnia.

(Trecho extraído do livro "Para ser feliz")

O FRIO QUE VEIO DE DENTRO



Conta-se que seis homens ficaram presos numa caverna por causa de uma
avalanche de neve.
Teriam que esperar até o amanhecer para receber socorro. Cada um deles
trazia um pouco de lenha e havia uma pequena fogueira ao redor da qual eles
se aqueciam.
Eles sabiam que se o fogo apagasse todos morreriam de frio antes que o dia
clareasse.
Chegou a hora de cada um colocar sua lenha na fogueira: era a única maneira
de poderem sobreviver.
O primeiro homem era racista. Ele olhou demoradamente para os outros cinco e
descobriu que um deles tinha a pele escura.
Então, raciocinou consigo mesmo: "Aquele negro! Jamais darei minha lenha
para aquecer um negro". E guardou-a protegendo-a dos olhares dos demais.
O segundo homem era um rico avarento. Estava ali porque esperava receber os
juros de uma dívida. Olhou ao redor e viu um homem da montanha que trazia
sua pobreza no aspecto rude do semblante e nas roupas velhas e remendadas.
Ele calculava o valor da sua lenha e, enquanto sonhava com o seu lucro,
pensou: "Eu, dar a minha lenha para aquecer um preguiçoso? Nem pensar".
O terceiro homem era negro. Seus olhos faiscavam de ressentimento. Não havia
qualquer sinal de perdão ou de resignação que o sofrimento ensina.
Seu pensamento era muito prático: "É bem provável que eu precise desta lenha
para me defender. Além disso, eu jamais daria minha lenha para salvar
aqueles que me oprimem". E guardou suas lenhas com cuidado.
O quarto homem era um pobre da montanha. Ele conhecia mais do que os outros
os caminhos, os perigos e os segredos da neve. Este pensou: "Esta nevasca
pode durar vários dias. Vou guardar minha lenha."
O quinto homem parecia alheio a tudo. Era um sonhador. Olhando fixamente
para as brasas, nem lhe passou pela cabeça oferecer a lenha que carregava.
Ele estava preocupado demais com suas próprias visões (ou alucinações?) para
pensar em ser útil.
O último homem trazia nos vincos da testa e nas palmas calosas das mãos os
sinais de uma vida de trabalho. Seu raciocínio era curto e rápido. "Esta
lenha é minha. Custou o meu trabalho. Não darei a ninguém nem mesmo o menor
dos gravetos".
Com estes pensamentos, os seis homens permaneceram imóveis. A última brasa
da fogueira se cobriu de cinzas e, finalmente apagou.
No alvorecer do dia, quando os homens do socorro chegaram à caverna
encontraram seis cadáveres congelados, cada qual segurando um feixe de
lenha.
Olhando para aquele triste quadro, o chefe da equipe de socorro disse:
"O frio que os matou não foi o frio de fora, mas o frio de dentro".

(Autor desconhecido)

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

"Closer - Perto Demais": por que somos infelizes em amor?


Concordo com Caetano Veloso, "de perto ninguém é normal". Mas "Closer - Perto Demais", de Mike Nichols, me deixou pensando diferente: de perto, somos normais demais.
        O filme é uma demonstração tocante de nossas impotências e incompetências sentimentais. Se você quer saber por que, em regra, somos infelizes em amor, não perca.
        Para não estragar o prazer de quem não viu o filme, nada de resumo, apenas as reflexões fragmentárias com as quais passei a noite, depois de ter assistido a "Closer - Perto Demais".
        1) Por que, no meio de uma história amorosa que funciona, um encontro (que sempre parece mágico) pode levar alguém a trocar a intimidade de um casal companheiro por uma visão?
        Os evolucionistas dizem que os homens são infiéis por necessidade biológica. Para que a espécie continue, os machos seriam programados com o desejo de fecundar todas as fêmeas possíveis. A teoria tem uma falha: as mulheres são tão infiéis quanto os homens (embora os homens se recusem a acreditar nessa banalidade).
        O senso comum tem outra explicação: a paixão iria se apagando com a repetição, os humanos gostariam de novidade. Pequeno problema: a idéia de que a novidade seja um valor é especificamente moderna; no entanto a inconstância em amor é um hábito antigo. Outro problema ainda maior: na condução de nossas vidas, somos obstinadamente repetitivos. Insistimos nas mesmas fantasias e nos mesmos sintomas. Contrariamente ao que diz o provérbio, errar é divino, perseverar é humano. Por que seria diferente em matéria amorosa? Como pode ser que um encontro, em que mal se sabe quem é o outro ou a outra, contenha uma promessa que basta para levar alguém a dar um chute num amor que dura?
        Tento responder: apaixonar-se é idealizar o outro, durar no amor é lidar com a realidade do amado ou da amada. Antes de ponderar os charmes da idealização, duas observações.
        Um impasse: para manter a paixão, devo continuar idealizando o parceiro. Mas, para idealizar o outro, devo mantê-lo a distância. Se mantenho o outro a distância, renuncio aos prazeres de amor, companheirismo, cumplicidade, convivência.
        Um paradoxo: se me separo porque me apaixono por outra ou outro, o parceiro que deixei se distancia de mim, portanto volto a idealizá-lo e a me apaixonar por ele.
        2) Por que gostaríamos tanto de idealizar o outro que vislumbramos num novo encontro? Uma nova paixão amorosa é provavelmente o sentimento que mais pode nos transformar, para o bem ou para o mal. Por exemplo, se o outro me idealiza, carrego seu ideal como um casaco novo: modifico minha postura para que o pano caia bem no meu corpo. De uma certa forma, tento me parecer com o ideal que o outro ama em mim.
        Cada amor, quando começa, é uma aventura. Não porque encontro um novo parceiro, mas porque, ao me apaixonar, descubro ou invento um novo ideal e, ao ser amado, mudo para me aproximar do que o outro imagina que eu seja.
        A inconstância amorosa talvez seja a expressão imediata do desejo de mudar -não de trocar de parceiro, mas de se reinventar.
        Não é estranho que, na hora em que um amor começa, alguém decida se dar um novo nome. Nenhuma mentira nisso, apenas a convicção e a esperança de que a paixão nos transforme.
        Infelizmente, mudar é difícil: a sedução exercida pelos novos amores é uma veleidade, um pouco como as resoluções de que as coisas serão diferentes no ano que começa.
        3) Dizem que um casal que se ama briga muito. O uso erótico das brigas é conhecido: a paz se faz na cama. Menos conhecido é o uso amoroso das brigas: chegar ao limite da ruptura pode ser um jeito de recomeçar, de voltar ao momento inicial da paixão, quando ambos esperavam que o amor os transformasse.
        Problema: ninguém sabe qual é o ponto de equilíbrio além do qual as brigas não garantem renovação nenhuma, apenas desgastam um amor que se perde.
        4) Alguém se apaixona por outra pessoa porque, ele se queixa, sua parceira precisa dele. É aquela coisa: seu amor me exige demais, você me sufoca, me prende. Isso, é claro, é um jeito de dizer: com você sou sempre o mesmo. Também é uma projeção: separo-me porque não agüento minha própria dependência de você. Visto que me detesto por estar a fim de lhe pedir amor a cada minuto, acho intolerável que você me peça.   Quem pensa e age assim, em geral, fica sozinho no fim.
        5) Um homem volta para o lar depois de ter estado nos braços de outra. Sua mulher pergunta: você me ama ainda? Ela tem razão, é a única pergunta que importa.
        Uma mulher volta para o lar depois de ter estado nos braços de outro. Seu homem pergunta: você esteve com ele? Insiste: quero a verdade. Pede os detalhes: gostou? Gozou? Onde aconteceu, em que posição, quantas vezes?
        O ciúme feminino é uma exigência amorosa. O ciúme do homem é uma competição com o outro, um duelo de espadas, uma esgrima homossexual que tem pouco a ver com o amor pela amada e muito a ver com as excitantes lutinhas masculinas da infância.
        Enfim, quem sabe o filme nos ajude a inventar jeitos de amar menos desafortunados e mais interessantes.

(Não conheço a autoroia)

terça-feira, 13 de setembro de 2011

A ARANHA E A FÉ



Uma vez um homem estava sendo perseguido por vários malfeitores que queriam matá-lo.
O homem, correndo, virou em um atalho que saía da estrada e entrava pelo meio do mato e, no desespero, elevou uma oração a Deus da seguinte maneira:
- Deus Todo Poderoso, fazei com que dois anjos venham do céu e tapem a entrada da trilha para que os bandidos não me matem!!!
Nesse momento escutou que os homens se aproximavam da trilha onde ele se escondia e viu que na entrada da trilha apareceu uma minúscula aranha.
A aranha começou a tecer uma teia na entrada da trilha.
- Senhor, eu vos pedi anjos, não uma aranha. Senhor, por favor, com tua mão poderosa coloca um muro forte na entrada desta trilha, para que os homens não possam entrar e me matar...
Então ele abriu os olhos esperando ver um muro tapando a entrada e viu apenas a aranha tecendo a teia.
Os malfeitores estavam entrando na trilha, na qual ele se encontrava, e ele estava esperando apenas a morte.
Quando passaram em frente da trilha o homem escutou:
- Vamos, entremos nesta trilha.
- Não, não está vendo que tem até teia de aranha? Nada entrou por aqui.  Continuemos procurando nas próximas trilhas.

Fé é crer no que não se vê, é perseverar diante do impossível.
Às vezes pedimos muros para estarmos seguros, mas Deus pede que tenhamos confiança n'Ele para deixar que Sua Glória se manifeste e faça algo como uma teia, que nos dá a mesma proteção de uma muralha.
Nunca desanime em meio às lutas, siga em frente, pois Deus disse: “diga ao fraco que Eu sou forte”. 
São nos momentos mais difíceis que encontramos em Deus a nossa força.

(Desconheço a autoria)

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

ATITUDE É TUDO...




Joel era o tipo do cara que você gostaria de conhecer.
Ele estava sempre de bom humor e sempre tinha algo de positivo para dizer.
Se alguém lhe perguntasse como ele estava, a resposta seria logo:
- Se melhorar, estraga.
Ele era um gerente especial, em um restaurante, pois seus garçons o seguiam de restaurante em restaurante apenas pelas suas atitudes.
Ele era um motivador nato.
Se um colaborador estava tendo um dia ruim, Joel estava sempre dizendo como ver o lado positivo da situação.
Fiquei tão curioso com seu estilo de vida que um dia lhe perguntei:
- Você não pode ser uma pessoa tão positiva todo o tempo. Como  você faz isso?
Ele me respondeu:
- A cada manhã, ao acordar, digo para mim mesmo: Joel, você tem  duas escolhas hoje. Pode ficar de bom humor ou de mau humor. Eu  escolho ficar de bom humor. Cada vez que algo de ruim acontece,   posso  escolher bancar a vítima ou aprender alguma coisa com o   ocorrido. Eu escolho aprender algo.  Toda vez que alguém reclamar, posso escolher aceitar a reclamação  ou mostrar o lado positivo da vida.
- Certo, mas não é fácil - argumentei.
- É fácil sim, disse-me Joel. A vida é feita de escolhas.  Quando você examina a fundo, toda situação sempre oferece  escolha. Você escolhe como reagir às situações. Você escolhe como  as pessoas afetarão o seu humor. É sua a escolha de como viver  a sua vida.
Eu pensei sobre o que Joel disse e sempre lembrava dele quando  fazia uma escolha.
Anos mais tarde, soube que Joel cometera um erro, deixando a porta de serviço aberta pela manhã. Foi rendido por assaltantes.
Dominado, enquanto tentava abrir o cofre, sua mão, tremendo pelo nervosismo, desfez a combinação do segredo. Os ladrões entraram   em pânico e atiraram nele.
Por sorte ele foi encontrado a tempo de ser socorrido e levado para  um hospital. Depois de 18 horas de cirurgia e semanas de tratamento intensivo, teve alta ainda com fragmentos de balas  alojadas em seu  corpo.
Encontrei Joel mais ou menos por acaso. Quando lhe perguntei como  estava, respondeu:
- Se melhorar estraga.
Contou-me o que havia acontecido perguntando:
- Quer ver minhas cicatrizes?
 Recusei ver seus antigos ferimentos mas perguntei-lhe o que havia  passado em sua mente na ocasião do assalto.
 - A primeira coisa que pensei foi que deveria ter trancado a porta de  trás, respondeu. Então, deitado no chão, ensangüentado, lembrei  que tinha duas escolhas: poderia viver ou morrer. Escolhi  viver.
- Você não estava com medo? perguntei.
 - Os para-médicos foram ótimos. Eles me diziam que tudo ia dar certo  e que eu ia ficar bom. Mas quando entrei na sala de emergência  e vi  a expressão dos médicos e enfermeiras, fiquei apavorado. Em seus  lábios eu lia: "esse ai já era". Decidi então que tinha que fazer  algo.
- O que fez?, perguntei.
- Bem, havia uma enfermeira que fazia muitas perguntas. Me  perguntou se eu era alérgico a alguma coisa. Eu respondi: "sim".  Todos pararam para ouvir a minha resposta. Tomei fôlego e  gritei:  "Sou alérgico a balas!" Entre as risadas, lhes disse: "Eu estou escolhendo viver,  operem-me  como um ser vivo,  não como morto."
Joel sobreviveu graças à persistência dos médicos, mas também  graças à sua atitude.
Aprendi que todo dia temos a opção de viver  plenamente.

Afinal de contas, "ATITUDE É TUDO".
E você, como escolhe viver sua vida???

(autor desconhecido)

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

BAMBÚ AMADO





Num país bem distante, havia um maravilhoso jardim.
Seu dono, Davi, gostava de passear todas as tardes por entre as várias plantas e raras espécies de vegetais que cultivava.
Porém, havia uma, entre todas, para ele especial: era um importante bambú.
Este vegetal sabia do amor e do carinho que seu dono lhe dedicava. Horas, ele passava ali a apreciar-lhe as folhas e a beleza de seus movimentos. Um dia, Davi aproximou-se da planta querida e lhe falou: 


- Querido bambú, preciso de ti!
O jovem vegetal ficou feliz!
Finalmente chegara a hora em que poderia ser útil a este ser que tanto amava.
- Pois não, Senhor, aqui estou!
- Querido bambu, preciso de ti, mas para isso será necessário que eu te arranque. - Arrancar-me, Senhor? Mas como poderei viver? Tu sabes o quanto estou acostumado a este lugar... Com estas minhas plantas amigas...

Aquietou-se e, depois de pensar um pouco, respondeu:
- Está bem, Senhor, se é assim... Podes arrancar-me!
- Meu querido bambu, não basta que eu te arranque...
É preciso que eu te pode as folhas.
- Minhas folhas, Senhor?
Tu queres arrancar minhas folhas?
Mas sem elas eu não serei mais eu! São elas que me enfeitam, me embelezam...
Como ficarei?

O bambu ficou chateado e pensativo.
Depois de um instante de silêncio, assentiu:
- Se é assim que tu queres, está bem, Senhor. Corta-me as folhas.
Davi aproximou-se mais ainda do bambu e lhe disse:
- Querido e estimado bambu, arrancar-te as folhas não bastaria.
Terei ainda que dividir-te ao meio e tirar-te o coração!
Se não for assim, de nada me servirás...

Fez-se silêncio total. O mundo parecia desabar.
Ninguém se atrevia a mexer-se, no jardim. Todos percebiam a importância daquele momento. O bambu, mesmo com medo e sentindo tamanha dor, disse:
- Senhor, se tu não podes usar-me sem isso fazer, então toma-me, corta minhas folhas, parte-me ao meio e arranca-me o coração.

Davi, orgulhoso de sua planta, tomou seu amado bambu nas mãos e cortou-o. Depois podou-lhe as folhas, partiu-o ao meio, arrancou-lhe o coração e com as partes ligou uma ponta à frente de águas cristalinas; a outra a uma região árida. Quando a água passava pelo bambu, entoava uma bela canção, até cair na terra desértica.

Passaram-se meses, anos, e o bambu ali servindo de canal.
Daquele chão sem vida de outrora, começaram a brotar as sementes, cresceu a plantação e ela deu frutos. Foi grande a colheita. E muita gente se fartou.
Assim, aquele que era vida só para si, morrendo, tornou-se vida para muitos. 




Dido





quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Independência brasileira: ilusão ou realidade?





Comemorar a simbologia do Sete de Setembro é um gesto de cidadania, é um gesto de amor à nossa pátria Brasil; é um gesto de valorização pessoal e coletiva, aliado ao orgulho de ser brasileiro. E é, acima de tudo, a aceitação de que somos os protagonistas da história da independência iniciada há 185 anos e retratada nos dias atuais.

     Hoje, em pleno século 21, muitos domínios nos impedem de projetar uma vida melhor: a corrupção desenfreada, a fome que mata, a falta de moradia básica, o ativismo da vida diária, a mídia que impõe limites negativos, os membros das famílias que não dialogam entre si, o envolvimento com drogas, a falta de compromisso com as responsabilidades pessoais e sociais, o descaso das autoridades para com o povo, e tantos outros fatores destrutivos que percebemos e sentimos no viver histórico de nossas vidas.

     No entanto sabemos que a história é feita por pessoas e são as pessoas que podem modificar a realidade que hoje vivenciamos. Estas pessoas somos nós. Cada um de nós, no ser e no agir do dia-a-dia, tem grande importância para a modificação das relações com as pessoas e com a sociedade. São pequenos gestos que praticamos ou que precisamos aprender a praticar, dentro de um padrão de valores benéficos e úteis à vivência de uma respeitosa convivência social, que, somados um a um, poderão tornar a história brasileira uma história de real significado de independência.

     Para isto é preciso incorporar em cada um de nós a cultura da participação efetiva, da conservação precisa, do bem querer necessário, do respeito viável e da paz promovedora da justiça. Assim, poderemos nos orgulhar da nacionalidade à qual pertencemos e da história que estamos ajudando a reconstruir e construir, cotidianamente.

     Somos um país formado por pessoas talentosas, criativas, inteligentes, batalhadoras, fortes e hábeis, e precisamos unir nossas forças para vivermos melhor e sermos realmente felizes. É preciso acreditar, agir e participar da necessária transformação da história brasileira. Todos unidos num mesmo ideal, projetando e realizando ações para torná-lo realidade. O que hoje é independência ilusória, brevemente poderá ser uma realidade vivenciada.



Marlise de Fátima Moretti